YIN E YANG

Hoje é muito comum vermos este símbolo em muitos lugares, mas o que isso significa?

Yin e Yang são um conceito amplo que tem origem na definição de TAO que pode ser explicado como a essência de tudo que existe. São medidas dos fenômenos universais que podem ser resumidos como uma escala de comparação.

O Yin remete ao “não-movimento”, ao frio, ao estado sólido, ao denso, ao escuro, a sensibilidade, a fragilidade.

Já o Yang remete ao movimento, ao calor, ao estado gasoso (expandido), ao leve, ao brilho, ao rude, a força.

O dia é Yang se comparado a noite. A água de um lago parado é Yin, enquanto que a água de um mar revolto é Yang. Ou seja, as coisas não são yin ou yang, elas estão yin ou yang quando comparadas a outras.

Dentre as propriedades do Yin e do Yang está a intergeração e o interconsumo:

A primeira nos diz que o Yin vem do Yang e o Yang vem do Yin. Em outras palavras, quando o Yin chega ao seu máximo a semente do Yang é gerada e vice-versa.  Por exemplo, a meia-noite o Yin está em seu auge e assim surgem os primeiros sinais de Yang, pois a partir de então começam os sinais do dia seguinte.

O intercosumo, também chamado de interdestruição, é o que ocorre quando o Yin consome o Yang para surgir, bem como o Yang precisa consumir o Yin para aparecer e irem em direção a sua totalidade. Como numa fogueira, onde o fogo (Yang) consome a madeira (Yin), que anteriormente consumiu raios de sol (Yang) para desenvolver seu tronco.

A fisiologia humana não foge a regra e também obedece à dinâmica do Yin e Yang.

É um conceito fundamental no diagnóstico e tratamento dos desequilíbrios orgânicos, segundo a Medicina Tradicional Chinesa. De modo geral, o tratamento busca tonificar ou dispersar o excesso de Yin ou Yang.

yang yin

Essa dualidade permeia o ser humano nos mais diferentes campos. Ninguém é exclusivamente emotivo ou racional, introvertido ou extrovertido. Para o psiquiatra e psicoterapeuta Carl Gustav Jung, “ambas atitudes existem dentro de nós, mas só uma delas foi desenvolvida como função de adaptação; logo podemos supor que a extroversão cochila no fundo do introvertido e vice–versa”.